A segunda edição do estudo FSBInfluênciaCongresso 2019 ranqueou quais foram os parlamentares brasileiros com mais influência nas redes sociais entre abril e maior de 2019. O primeiro lugar, pela segunda vez consecutiva neste ano, foi da líder do governo, deputada Joice Hasselmann (PSL).
Dos 20 deputados e senadores nos primeiros lugares do ranking, o partido de Jair Bolsonaro, o PSL conta seis nomes no ranking e lidera, mas a oposição ao presidente, com PT, Psol e PCdoB contam também com seis.
Assim, o levantamento mostra a polarização do discurso político no Brasil e como parlamentares com discursos mais contundentes e segmentados acabam atraindo mais atenção do público nas redes.
Por exemplo, o levantamento mostra ainda que as bancadas do PSL e do PT também foram as mais atuantes nas redes, reforçando assim, a ideia da polarização como eixo de sucesso para comunicação política.
Partidos de centro, de narrativas menos verticais não aparecem no ranking. Dos 20 primeiros lugares do ranking, 15 são ocupados por deputados federais e só cinco por senadores.
O estudo FSBinfluênciaCongresso monitorou as publicações dos parlamentares, de 1º de abril a 31 de maio, capturando e analisando o grau de engajamento de todas as publicações feitas no Facebook, Instagram e no Twitter.
Veja o ranking dos 20 políticos brasileiros mais influentes nas redes sociais:
Com base nesses resultados, separei três dicas para inspirar sua comunicação de campanha para ganhar uma eleição com pouco dinheiro em 2020.
1) Político não pode ficar em cima do muro nas redes sociais
Um dos pontos mais convergentes do ranking, seja para políticos de Direita ou de Esquerda é que são pessoas de posicionamentos contundentes. Com exceção ao deputado Tiririca, todos são conhecidos por defenderem posicionamentos segmentados, de acordo com seu público e sem rodeios.
Política não gera interesse nas redes sociais e se o conteúdo não causar identificação no público, menos ainda. Por isso, é muito importante que o político ou candidato conheça seu público e diga não só o que ele quer ouvir, mas também o que gostaria de falar.
2) Crie sua identidade política e não copie
No ranking existem políticos de Direita e Esquerda. Parlamentares ligados a militares, sindicatos, movimentos de rua ou digitais. Cada um com seu estilo próprio de comunicação e uma narrativa diferente, com elementos próprios, que contam sua trajetória e objetivos de forma única.
Por mais que as pessoas encontrem semelhanças entre Joice Hasselmann e Eduardo Bolsonaro, por exemplo, a comunicação e a narrativa deles é bem diferente. Até mesmo, em relação a posicionamentos sobre alguns temas, mesmo que os dois tenham papéis de destaque na sustentação do mesmo governo.
Então, em resumo, não adianta o candidato ou político copiar a narrativas e elementos de outro candidato. Cada político e cada público conta com comportamentos próprios e por isso, apesar de poder se inspirar em casos de sucesso, simplesmente, copiar não funciona.
Com base em conceitos técnicos, crie sua própria narrativa e os próprios elementos que comporão sua comunicação, desde que ela seja contundente e gere identificação com um segmento.
Há espaço e públicos para todos os candidatos, ideologias e posicionamentos. Em especial, na disputa para um cargo no Legislativo, há público para tudo.
Monte um planejamento estratégico, seja verdadeiro, coerente e faça com que o público identificado se identifique com o candidato. Um cópia é só uma cópia e as pessoas vão preferir o original, ainda mais pelo mesmo preço de um voto.
3) Likes nas redes não são votos para os políticos
Apesar da reputação nas redes ser importante para uma candidatura, ela não significa votos. Se reparar no ranking, o terceiro candidato mais votado a deputado federal de São Paulo em 2018, Celso Russomanno não está entre 20 mais influentes da rede. Teve mais de 500 mil votos.
Carla Zambelli que foi apenas a 57ª deputada federal mais votada de São Paulo, com apenas 76 mil votos, é a quarta deste ranking.
David Miranda (PSOL), que era suplente de Jean Willys e teve 17 mil votos, está na 20ª colocação dos mais influentes nas redes sociais.
Por isso, tão importante quanto fazer um bom Marketing Político Digital e atuar de forma competente nas redes, um bom candidato deve fazer política, fechar acordos, apoios e ir para a rua.
Likes não são votos. Marketing Digital não é a única forma de fazer campanha.
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