Desde que o Marketing Político Digital ganhou o devido espaço nas campanhas eleitorais e o Facebook se tornou um dos grandes canais para candidatos, o real papel das redes sociais na comunicação foi esquecido.
Enquanto o básico de qualquer rede social e não só do Facebook é gerar interesse e encurtar distâncias, muitos políticos passaram a utilizar da mesma maneira que um diário. Um grande erro!
Facebook não é diário do candidato. Menos ainda “O Fantástico Mundo do Político”, onde ele faz tudo, cria tudo, é responsável por tudo e só ele importa. Muito pelo contrário.
Alguém que fala de cima, verticalmente, que não envolve as pessoas, não a chamam a participar, dar espaço ou voz para o público e pior, não entretêm ninguém, não faz Marketing Político no Facebook como deveria.
Mas fazer do modo correto está longe de tornar a rede social de um político ou candidato um álbum de família, com crianças e gatos, ou ainda um mar de memes. É possível e essencial construir imagem e reputação, ao mesmo tempo em que gera interesse e se relaciona com as pessoas.
Storytelling no Marketing Político no Facebook
Uma das maneiras de envolver as pessoas com o candidato, construir imagem e reputação política é contar histórias. Mas não falo aquelas histórias quadradas sobre quem é o candidato, onde nasceu e blá.
E aí que entra um dos grandes motes da comunicação nos dias de hoje: o Storytelling. Em tradução livre, isso significa “Contador de Histórias”, mas em resumo, é uma técnica onde o candidato cria uma narrativa interessante para vender um produto ou no caso, uma ideia, projeto ou ação.
E um bom Storytelling passa, justamente, pelo fato de o candidato não ser o protagonista. Ele pode contar ou até narrar a história, mas o que será efetivamente vendido será a sua ideia, mas não de maneira direta e sim com de forma interessante e envolvente.
Parece difícil né? Mas vamos lá:
Olhe essa peça da campanha do presidenciável Geraldo Alckmin exibida no horário eleitoral (A partir de 2:02).
A campanha conta a história de uma jovem, com câncer, que sai do Interior do Norte do Brasil para fazer tratamento em equipamento de saúde do Estado de São Paulo, onde Alckmin era o governador.
Depois de contar toda a luta da jovem, com emoção, relatos que mexem com os sentimentos, o candidato aparece falando sobre os problemas com o sistema de saúde brasileiro e como ele poderia levar isso para todo o Brasil (se fosse eleito). Ele era candidato a presidente.
Agora, compare com o vídeo da Secretaria Estadual da Saúde falando sobre os mesmos serviços:
O vídeo traz números dos serviços, imagens dos hospitais, o secretário de Alckmin, David Uip falando, explicando, mostrando e se vangloriando do quanto o serviço é bom.
O vídeo não é ruim. É bem informativo, demonstra a grandeza do serviço, mas não gera interesse, não entretêm e não emociona, diferente do outro vídeo.
É claro que Alckmin não é um candidato que gere empatia e encante, mas até ele aparecer, o primeiro vídeo era muito verossímil e se relacionava com todos que passam por dificuldades no serviço público, por meio da história, com emoção, de uma personagem só.
Como fazer isso com pouco dinheiro?
O candidato não precisa dos milhões da campanha de Alckmin ou de seus hospitais para criar um bom Storytelling. Nem mesmo precisa de um bom vídeo com imagens incríveis.
Um bom filme e no caso, um bom Storytelling precisa de uma boa história e bons personagens. A qualidade da imagem ajuda. O áudio, os depoimentos emocionados e a trilha também ajudam, mas um boa narrativa e uma boa história são mais importantes.
Por exemplo, ao invés do candidato gravar um vídeo ou fazer uma foto reclamando de um buraco em uma rua, que tal ele mostrar “Seu José”, que está andando a pé, porque a roda de seu carro quebrou no buraco?
Por que não escolher uma simples foto do candidato no posto de saúde cheio, com uma fila enorme e sem medicamento, não tirar uma foto bonita da “Dona Maria”, que está na fila do posto de saúde e contar na legenda a história dela? E sei lá, depois, mostrar que o candidato protocolou um documento cobrando a solução.
As pessoas irão se interessar muito mais por esse tipo de conteúdo e aí, além de fazer comunicação horizontal, falando mais do eleitor, dos seus problemas, de suas dores, aquilo onde as pessoas se identificam e dando voz a eles, do que simplesmente, o candidato super-herói, solitário e transformador.
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