Como empresas de redes sociais estão dificultando o marketing político?

Se as eleições de 2016 e 2018 foram o ápice e a comprovação da eficiência do marketing político digital para divulgação de candidaturas, trabalhar com redes sociais para candidatos não será tão fácil daqui para frente.

Após uma série de escândalos de uso de suas ferramentas para captação ilegal de dados e direcionamento de conteúdos, empresas como o Facebook – por meio do próprio Facebook, Instagram e WhatsApp – além do Twitter já anunciaram medidas que podem dificultar o trabalho de marketing político nas redes sociais.

São tantas as novidades e restrições que as redes planejam ou já impuseram aos políticos (e em alguns casos a todos os usuários, mas visando eleições), somente nos últimos meses, que irei falar ponto a ponto sobre as mudanças.

Facebook

No último dia 28 de junho, o Facebook anunciou que irá trazer ao Brasil, antes das eleições de 2020, ferramentas de transparência em anúncios políticos. Os recursos já haviam estavam funcionando em países, como os Estados Unidos.

A ideia é que, além do cadastro dos anunciantes – como já adotado em 2018 no Brasil – os conteúdos patrocinados tenham uma identificação diferente, para facilitar a percepção do público sobre o que é pago ou orgânico.

Além disso, o Facebook quer disponibilizar aos usuários em geral, por meio das páginas anunciantes, informações sobre todos os conteúdos patrocinados, quanto foi gasto, por quem foi pago e etc.

Toas as medidas surgem depois do escândalo de uso de dados obtidos ilegalmente pela empresa Cambridge Analytica, que teriam influenciado os resultados das eleições americanas e a votação do Brexit.

Instagram

Além das regras dos anúncios já previstas pelo Facebook – da mesma empresa – o Instagram tem tentado acabar com ações mecânicas e não humanas na rede, muito utilizada por políticos.

A mais recente mudança está nas restrições dos volumes de ações, ou seja, curtir, comentar, seguir e desseguir permitidas por dia. Com isso, o Instagram quer reduzir o impacto dos serviços de automação, apps pagos para fazer essas interações por meio de robôs, garantindo mais engajamento e alcance a quem usa.

Os serviços de automação do Instagram passaram a ser muito utilizados por políticos, pois diferente da compra de curtidas e seguidores, pescando com rede – em alto volume – elas conseguiam “roubar” seguidores reais de adversários e aliados, trazendo seu engajamento. Mas agora, acabou!

Em maio, o Instagram anunciou o fim da exibição do número de curtidas. Muitos políticos e profissionais de marketing política gostam de fiar seu prestígio e medir resultados pelo número de curtidas, o que é errado. Tratei sobre esse assunto em um vídeo específico em meu IGTV.

Em novembro de 2018, por meio de uma ferramenta de machine learning, o Instagram passou a remover curtidas falsas, ou seja, curtidas compradas. Não curtidas obtidas por meio de Ads, mas sim, compradas em lotes por demanda, feitas por perfis fakes.

Esse tipo se serviço é muito usado por políticos sob a desculpa de dar autoridade a uma página, pelo volume de curtidas ou seguidores, mas na verdade, elas prejudicam o engajamento orgânico.

Meu e-book “Como ganhar uma eleição com pouco dinheiro? – No Instagram” trata disso e como pode ser prejudicial comprar curtidas e seguidores.

WhatsApp

Também de propriedade do Facebook, o WhatsApp tem ampliado sua segurança, com o objetivo de combater os disparos em massa, que ficaram famosos após as eleições de 2018.

Empresas, com bases de dados grandes, passaram a vender o serviço de disparo de conteúdos para milhões de pessoas em um curto espaço de tempo. Tanto Jair Bolsonaro quanto Fernando Haddad foram acusados de utilizar esses serviços durante a campanha eleitoral, mas nada foi provado.

Por isso, o WhatsApp, em janeiro, limitou o reencaminhamento de uma mesma mensagem para o máximo de cinco pessoas ou grupos. Antes, era possível enviar para até 20 números de uma única vez.

Outra mudança mais recente foi o fim da ativação simples da lista de transmissão, que já tratamos aqui. Antes, bastava que o outro usuário respondesse uma mensagem privada do emissor para estar ativado.

Assim, poderia ser incluso na lista de transmissão de WhatsApp, onde é possível adicionar até 256 usuários, e receber o conteúdo. Agora, o receptor precisa ter o número do emissor salvo em sua agenda para efetivamente, receber a mensagem enviada por meio da lista.

Twitter

Até então rede onde robôs, fakes e políticos brilhavam sem qualquer controle, o Twitter também anunciou dispositivos para dificultar o trabalho de marketing político nas redes sociais, visando a segurança.

Além de ter apagado milhares de usuários com condutas inadequadas nos últimos seis meses, o Twitter anunciou no dia 27 de junho que vai restringir o alcance de conteúdos publicados por políticos ou membros do governo que violem as regras da rede social.

Além da restrição do alcance pelo algoritmo, haverá também um aviso de “comportamento abusivo” que precisa ser visualizado antes que o usuário opte por ter acesso ao conteúdo.

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Quem é Lucas Pimenta?

Lucas Pimenta é jornalista, formado pela Universidade Anhembi Morumbi, com especialização em Marketing Político pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Já atuou em campanhas de todos os níveis, desde presidencial até vereador de grandes capitais.

Trabalhou na Câmara Municipal de São Paulo de 2017 a 2022; na Secretaria Executiva de Comunicação da Prefeitura de SP de 2013 a 2016; e na Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo, em 2008. 

Foi repórter em jornais como Metrô News, Folha Metropolitana e Agora São Paulo, do Grupo Folha de S.Paulo. Em 2020, concluiu o curso “Citizen Politics in America: Public Opinion, Elections, Interest Groups, and the Media”, na universidade de Harvard. 

Lucas Pimenta é autor da série de formações de Marketing Político “Como ganhar uma eleição com pouco dinheiro?” e criador da maior plataforma de cursos do Brasil, a Escola dos Políticos. Palestrou em mais de 30 cidades de 18 estados do Brasil, levando conhecimento sobre Marketing Político.

Consultoria e Mentoria

Seu mandato ou campanha sob a orientação do melhor do Brasil

Cursos online

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Treinamentos

Palestras e treinamentos de equipe presenciais para políticos

Consultoria e mentoria de Marketing Político

Políticos em mandato, gestores públicos e pré-candidatos na próxima eleição podem contar com o trabalho do consultor de Marketing Político, Lucas Pimenta, tanto por meio de mentorias como consultorias.

Na consultoria e no programa de mentoria prolongado, além de construir um planejamento estratégico personalizado por meio de análises de pesquisa, matriz SWOT e entrevista de profundidade (diamante político), Lucas Pimenta ainda faz acompanhamento, revisões e sugestões de ações, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Além disso, a equipe recebe treinamentos para executar o plano de ações. Ou seja, tudo que é realizado no mandato ou na campanha eleitoral é orientado do início ao fim, deixando um legado ao fim da mentoria e consultoria para que o time do político continue avançando.

Lucas Pimenta ainda abre agenda para sessões de mentoria individuais, com duração de uma hora, com custo baixo para permitir que candidatos ou políticos com menos recursos possam tirar suas dúvidas e vencer a eleição.

Conheça alguns políticos que receberam mentoria de Marketing Político

Amom Mandel

Candidato a prefeito de Manaus - AM

Soraya Thronicke

Candidata à presidência

Lorena Oliveira

Prefeita eleita de Franco da Rocha - SP

Neto Furini

Prefeito eleito de Junqueirópolis -SP

Guilherme Piai

Sec. de Agricultura de SP

Romero Albuquerque

Deputado Estadual - PE

Andreza Albuquerque

Vereadora de Recife - PE

Rinaldi Digilio

Vereador de São Paulo - SP

Aline Torres

Sec. de Cultura de SP

Cesar Brisolara

Vereador de Pelotas - RS

Raphael Vitiello

Candidato a prefeito do Guarujá - SP

Gabriel Roncon

Candidato a prefeito de Ribeirão Pires - SP

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Os melhores cursos de Marketing Político

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Além da série “Como Ganhar uma Eleição com Pouco Dinheiro?”, responsável pela vitória de 135 candidatos, ele também é gestor da Escola dos Políticos, a maior e melhor plataforma de cursos de Marketing Político.

Atualmente, a Escola dos Políticos conta com mais de 50 cursos de quase 40 profissionais renomados em seu catálogo.

Por meio de uma assinatura anual, o aluno da Escola dos Políticos pode aprender tudo o que precisa para ganhar a eleição, desde pesquisas eleitorais, planejamento estratégico, branding, produção de conteúdo, tráfego pago (impulsionamentos), inteligência artificial, SEO, acessibilidade digital, WhatsApp, mobilização e muito mais.

Tudo em um único lugar e por um único valor! Sim, a Escola dos Políticos e seus mais de 50 cursos custam menos que o preço de apenas um curso, menos de R$ 50 por mês.

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Treinamentos de Marketing Político

Já pensou ter sua equipe treinada em sua cidade, dentro do seu gabinete ou até na sua casa por um dos melhores profissionais de Marketing Político do Brasil? Sim, é possível e se você demorar, o seu adversário vai ter ter!

Além de consultor de Marketing Político, Lucas Pimenta é palestrante e promove treinamentos abertos e fechados para políticos, candidatos, assessores e agências de comunicação.

Um dos palestrantes mais relevantes do Marketing Político no Brasil, levou suas palestras para mais de 30 cidades de 18 estados do Brasil. Mais de 15 mil pessoas já puderam acompanhar de perto suas palestras em eventos do setor.

Além disso, treinou de forma privada, particular, mais de 25 equipes de mandatos e campanhas em diferentes regiões do Brasil.

Mais que mostrar o que fazer, os treinamentos privados incluem análise personalizada e plano de ações individualizado. Isso significa que não é só uma palestra, mas um atendimento para melhoria de performance. 

Treinamento de Marketing Político com Lucas Pimenta

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Artigos sobre Marketing Político

Leia artigos e textos com dicas, análises e tutoriais sobre Marketing Político e Marketing Eleitoral para candidatos

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