O imaginário popular é de que ser político no Brasil é moleza. Os escândalos de corrupção e a falta de eficiência dos governos fazem com que os cidadãos pensem que ser político significa ganhar muito e trabalhar pouco.
É mentira? Varia de pessoa para pessoa e cada caso é diferente um do outro, mas para se tornar político e vencer uma eleição, com certeza, é preciso muito trabalho e também, investir, não só dinheiro, mas tempo, dedicação e paciência.
As eleições no Brasil costumam ser mais concorridas que os vestibulares das maiores universidades do País. Por exemplo, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 28.609 pessoas registraram seus pedidos de candidatura para as eleições de 2018.
Somente para o cargo de deputado federal, eram 8.400 candidatos para a disputa de 500 vagas.
Na média do Brasil, os dados apontaram uma concorrência de 16,8 candidatos por vaga na Câmara dos Deputados. Para se ter uma ideia, no vestibular do fim de 2017, a relação de candidatos por vaga nos 182 cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP) era de 16,3.
Em São Paulo, segundo o TSE, 1.675 pessoas registraram suas candidaturas para disputar pouco mais de 70 vagas para deputado federal do Estado. A relação de candidatos por vaga ficou em 23,92. A disputa por uma cadeira de parlamentar tem mais concorrência que cursos como Engenharia Civil, Nutrição, Educação Física e Medicina Veterinária na USP.
No meio de tantos candidatos e poucas vagas ou cadeiras, como um candidato a vereador ou deputado pode se diferenciar e vencer as eleições?
Antes de mais nada, o candidato a um cargo político precisa verificar se ele tem um trabalho ou é popular o bastante para disputar a eleição. Alguém que ninguém conhece ou não desenvolve trabalhos que englobem uma quantidade considerável de pessoas que possam votar nele não pode ser candidato.
Então, o primeiro passo de um candidato a vereador, por exemplo, é identificar o seu público. Quem confia em você? Quais ideias tem essas pessoas? Onde moram? Quais são os piores problemas que vivem? Qual a idade ou gênero?
Saber qual é o seu público-alvo é essencial para não investir tempo e dinheiro à toa. Não é útil tentar se comunicar com todas as pessoas. Todo mundo tem um público, um nicho e deve, antes de mais nada, trabalhar e bem em cima desse público, fazendo com que aquelas pessoas ou aquele conjunto de ideias se identifique com aquele candidato.
Mas como saber qual é o seu público? Se você tem condições, pode realizar pesquisas quantitativas e qualitativas, por meio de institutos ou mesmo, formulários impressos ou digitais, que podem ser enviados por e-mail ou ainda por meio de redes sociais.
Com o perfil completo de parte de seu público, tabulado e mensurado, o candidato já tem um bom caminho para formular propostas que agradem essas pessoas ou até, futuramente, segmentar anúncios de redes sociais que atinjam as pessoas certas.
Se não puder fazer a pesquisa, outra dica é a observação. Verifique quem curte seus posts nas redes sociais e tente identificar, dentro dos perfis ou páginas dessas pessoas, informações que sejam úteis para criar uma persona.
O que querem essas pessoas? De quem gostam? De quem não gostam? O que compram? Do que reclamam? Stalkeie (ou melhor, investigue) o que essas pessoas pensam, separe essas informações e trace um perfil dessas pessoas.
Observar seus concorrentes diretos, aqueles candidatos que moram no mesmo bairro, frequentam os mesmos lugares ou contam com o mesmo público também é interessante.
Principalmente para saber o que as pessoas mais curtem ou gostam nesse seu concorrente, até para que no futuro, você possa “roubar” parte do público dele ou conquistar pessoas com o mesmo perfil que ele ainda não tenha alcançado.
Com certeza, uma campanha deve começar pelo autoconhecimento, não só do candidato, mas do público que o cerca e que ele pode conquistar. Sem isso, não adianta investir em comunicação e atirar para todos os lados.
O sucesso em uma eleição exige tiros certeiros e uma base de dados que ajude a não desperdiçar munição.
Com o perfil completo de parte de seu público, tabulado e mensurado, o candidato já tem um bom caminho para formular propostas que agradem essas pessoas ou até, futuramente, segmentar anúncios de redes sociais que atinjam as pessoas certas.
Se não puder fazer a pesquisa, outra dica é a observação. Verifique quem curte seus posts nas redes sociais e tente identificar, dentro dos perfis ou páginas dessas pessoas, informações que sejam úteis para criar uma persona.
O que querem essas pessoas? De quem gostam? De quem não gostam? O que compram? Do que reclamam? Stalkeie (ou melhor, investigue) o que essas pessoas pensam, separe essas informações e trace um perfil dessas pessoas.
Observar seus concorrentes diretos, aqueles candidatos que moram no mesmo bairro, frequentam os mesmos lugares ou contam com o mesmo público também é interessante.
Principalmente para saber o que as pessoas mais curtem ou gostam nesse seu concorrente, até para que no futuro, você possa “roubar” parte do público dele ou conquistar pessoas com o mesmo perfil que ele ainda não tenha alcançado.
Com certeza, uma campanha deve começar pelo autoconhecimento, não só do candidato, mas do público que o cerca e que ele pode conquistar. Sem isso, não adianta investir em comunicação e atirar para todos os lados.
O sucesso em uma eleição exige tiros certeiros e uma base de dados que ajude a não desperdiçar munição.
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